Desvio de recursos federais na área de saúde podem ultrapassar a casa de R$ 6 milhões

Desvio de recursos federais na área de saúde podem ultrapassar a casa de R$ 6 milhões

O delegado da Polícia Federal de Volta Redonda, Pedro Paulo Simão, não revelou na coletiva que concedeu a jornalistas, nesta quarta-feira (15/12), se ocorreram prisões durante Operação Skal. O fato foi que, durante o encontro a investida ainda não tinha terminado. A ação, comandada pelo policial, teve como objetivo apurar um suposto esquema de desvio

O delegado da Polícia Federal de Volta Redonda, Pedro Paulo Simão, não revelou na coletiva que concedeu a jornalistas, nesta quarta-feira (15/12), se ocorreram prisões durante Operação Skal. O fato foi que, durante o encontro a investida ainda não tinha terminado. A ação, comandada pelo policial, teve como objetivo apurar um suposto esquema de desvio de recursos federais na área de saúde de Barra do Piraí, que podem ultrapassar a casa dos R$ 6 milhões.

Os alvos foram servidores do município que estariam atuando em conjunto com empresas para desviarem esses recursos públicos em obras realizadas nos hospitais locais. Entre os investigados, encontram-se servidores do alto escalão da Secretaria de Saúde de Barra do Piraí, agentes dos principais hospitais conveniados, além de empresas de outas região do Estado do Rio de Janeiro.

“O Ministério Público recebeu informação de má administração de recursos públicos, na utilização de hospitais locais conveniados com a Prefeitura de Barra do Piraí, na parte de obras de reforma. Os hospitais faziam pagamentos a essas empresas e os serviços não eram devidamente realizados. Fato fez que ocorresse a expedição de quatro mandados de prisão e 19 de busca e apreensão, e a deflagração da Operação Skal realizada hoje (quarta-feira)” disse o delegado.

Os mandados foram cumpridos ainda em Vassouras, Magé, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João do Meriti. Numa casa na Baixada Fluminense, os agentes da PF apreenderam mais de R$ 30 mil.

As apurações começaram em 2018, com base em denúncias sobre desvios de recursos públicos em obras realizadas em hospitais locais. Durante as investigações, a Justiça autorizou a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal, assim com bloqueio de bens.

De acordo com a PF, ao longo dos trabalhos, ficou evidenciado que os servidores municipais estavam atuando em conjunto com empresas à saúde do município, principalmente por meio de convênio com Poder Público.

Os investigados deverão responder por crimes de peculato, corrupção passiva e associação criminosa. O delegado disse que as investigações irão prosseguir.

O nome Skal faz referencia à palavra saúde em línguas escandinavas, sendo usada nesse sentido desde o tempo dos Vinkings.

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