Pelo menos 38 mandados de prisão foram cumpridos durante uma operação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas que está sendo realizada na manhã desta quarta-feira (15) em Sapucaia e Três Rios (RJ). A ação acontece também em Chiador (MG) e Domingos Martins (ES). Dos 38 mandados cumpridos, cinco são alvos que estão presos — sendo três deles líderes da
Pelo menos 38 mandados de prisão foram cumpridos durante uma operação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas que está sendo realizada na manhã desta quarta-feira (15) em Sapucaia e Três Rios (RJ). A ação acontece também em Chiador (MG) e Domingos Martins (ES).
Dos 38 mandados cumpridos, cinco são alvos que estão presos — sendo três deles líderes da quadrilha. Também foram apreendidas duas armas, uma granada e grande quantidade de drogas.
Os alvos fazem parte de uma quadrilha que atua em Sapucaia desde 2021. A cidade foi escolhida pelos criminosos por estar localizada na divisa com o estado de Minas Gerais, em um local considerado estratégico. Segundo a Polícia Civil, o grupo é “ligado à maior facção de tráfico de drogas do estado do Rio”.
A operação é comandada pela delegacia de Sapucaia. Agentes das delegacias das outras cidades envolvidas, além de policiais militares do 38º Batalhão de Polícia Militar, também participam da ação.
De acordo com a polícia, a operação recebeu o nome de “Eu gosto assim” por conta da “união de forças entre a Polícia Civil, Polícia Militar e demais órgãos encarregados de promover a segurança pública”.
As investigações foram iniciadas em novembro de 2022, após um adolescente ser flagrado com drogas e afirmar fazer parte de um “complexo” grupo criminoso.
De acordo com a polícia, o menor disse ainda que a quadrilha era liderada por três homens que estão presos e, de dentro do presídio, ordenavam a ação dos criminosos através de celulares.
A polícia constatou que um dos chefes do grupo é um ex-funcionário terceirizado dos Correios, preso em 2017 por fazer parte de uma quadrilha responsável pelo roubo a diversas agências postais no estado.
No decorrer das investigações, foi constatado também que a quadrilha teria “registrado” em um “cartório do crime” a exclusividade da facção pela venda de drogas no local, além da permissão para matar integrantes de grupos rivais que tentassem comercializar entorpecentes.
Leave a Comment
Your email address will not be published. Required fields are marked with *