Delegado confirma prisão de pai investigado por suposto estupro da filha, de sete anos, em Barra do Piraí

Delegado confirma prisão de pai investigado por suposto estupro da filha, de sete anos, em Barra do Piraí

O delegado da 88ª Delegacia de Polícia (DP) de Barra do Piraí, Antonio Furtado, confirmou nesta tarde de segunda-feira, dia 3, ao A voz da cidade, a prisão de um pai, investigado por suposto estupro da filha, de sete anos, ocorrido no mês passado. Ele, que tem 39 anos, foi localizado no município de Resende

O delegado da 88ª Delegacia de Polícia (DP) de Barra do Piraí, Antonio Furtado, confirmou nesta tarde de segunda-feira, dia 3, ao A voz da cidade, a prisão de um pai, investigado por suposto estupro da filha, de sete anos, ocorrido no mês passado. Ele, que tem 39 anos, foi localizado no município de Resende e estava na casa da irmã, que disse que não sabia da investigação.

O delegado lembrou que logo que tomou conhecimento do caso, representou pela prisão temporária e na última semana, conseguiu a expedição. “Desde então, realizamos várias buscas, checamos todas denúncias, após trabalho de inteligência e com apoio do 10° Batalhão de Polícia Militar (BPM) e da Guarda Municipal de Barra do Piraí. Até que, com apoio da polícia da 89ª DP de Resende, sob coordenação do delegado titular Michel  Floroschk, conseguimos êxito em descobrir que ele estava escondido em um endereço no bairro São Caetano, na casa da irmã”, disse o delegado Furtado.

Ele explicou que os agentes, sendo três de Barra do Piraí e dois de Resende, ficaram descaracterizados, observando a movimentação. “Meia hora depois, um homem muito parecido com o pai da criança entrou com rapidez na casa. O imóvel foi cercado e um dos policiais bateu na porta. A irmã dele abriu e foi informada do mandado de prisão. O homem foi para os fundos da residência e claramente, ia tentar fugir pelos muros, mas não conseguiu”, narrou o delegado Furtado, explicando que ele foi preso e encaminhado para a Delegacia de Barra do Piraí. “Nós policiais temos sim a sensação de dever cumprido. Também somos pais. Existem mães nas forças de segurança envolvidas no trabalho de busca, e era para todos uma questão de honra que essa captura fosse efetuada”, completou.

O delegado lembrou que na quarta-feira, dia 29, gravou um vídeo explicando que tinha certeza que “esse homem seria preso mais cedo, ou mais tarde para acertar as contas com a Justiça. Aconteceu, depois de muito trabalho”, frisou.

Sobre os próximos passos, Furtado explicou que essa prisão é de 30 dias para que se possa investigar com tranquilidade, sabendo que estão garantindo a segurança da mãe e da criança.

O delegado completou ainda que a irmã do suspeito não sabia da acusação que ele é investigado. “Quando lhe foi lido o mandado de prisão e foi alertada do que estava acontecendo, ela, que tem duas crianças em casa, quase desmaiou”, disse.

Furtado finalizou dizendo que o homem será brevemente transferido para a Casa de Custódia Franz de Castro em Volta Redonda, no Roma, onde passará por audiência de custódia, e a Polícia Civil continuará com as investigações para que todas as provas sejam colhidas.

O CASO

Na noite do dia 22 de maio, o delegado Furtado revelou que investiga um caso de estupro ocorrido no distrito Dorândia, na segunda-feira, dia 18  do mesmo mês.

Segundo informações do policial, um homem, pai da criança, é suspeito de ter abusado da filha. O delegado relatou que o crime ocorreu quando a irmã da vítima, outra menor de cinco anos, estava tomando banho e a mãe havia saído para ir ao hospital.

O fato, segundo informações de Antonio Furtado, foi descoberto na escola onde a criança estuda, pois ela apresentou sangramento nas partes íntimas e foi levada ao Instituto Médico Legal (IML), onde um perito legista constatou o estupro.

Furtado disse que foi coletada uma secreção nas partes íntimas da criança, que, segundo ele, será utilizada em pesquisa de espermatozóides e também para futuro exame de DNA para provar se o pai foi ou não o abusador.

Na sede da Polícia Civil, o delegado informou que a criança, ao lado de uma policial, fez um desenho que retrata a violência sofrida por ela. Ele solicitou as medidas protetivas. “Já solicitei as medidas protetivas da Lei Henry Borel e serão tomadas todas as medidas necessárias para esclarecer esse caso”, informou o delegado, acrescentando que a pena para esse tipo de crime pode chegar a 15 anos de cadeia.

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